terça-feira, 2 de abril de 2013

A resistência a não perder as tradições

Tenho uma sorte incrível.
Em tudo não, mas no que é realmente importante.
E uma das coisas em que tenho mesmo muita sorte é na minha Família.
Lembro-me desde sempre de adorar a Páscoa: os primos e os tios todos juntos, os doces e as tardes passadas entres farinhas açúcar e ovos, as decorações e as pombas de cartolina para recortar e pintar, os passeios e os jogos de futebol-de-mesa para ajudar a fazer a digestão.

Como adoro a Páscoa, obviamente que quero que as próximas gerações tenham também esta minha sorte. E por isso, quando a minha Avó T. (a quem devemos todas estas tradições!) morreu, eu e o meu irmão decidimos que tudo ia continuar como dantes. Sempre com a Avó T. por perto. E por isso, logo no ano seguinte, fizemos questão de fazer todas as receitas (que nunca sobravam mais de um dia, e nesse ano aguentaram mais do que uma semana) e decorações mesmo sem os Tios e os primos. No segundo ano, já tivemos a companhia do nosso primo J.M., dois depois a minha Tia T... até este ano, em que apareceram tantos Tios e primos que já parecia a nossa Páscoa antiga!

Sabe bem manter as tradições, esconder os ovos da Páscoa para a minha afilhada se divertir a encontrá-los



E, também, porque não, inovar um pouco as tradicionais pombas...que este ano foram feitas em origami



Com tradições assim, não há chuva que nos estrague a Páscoa!