...de me pôr a par das notícias da minha terra!
Este ano decidi fazer uma assinatura do Diário de Coimbra cá para casa.
Já sei que posso ler as notícias online. Mas, desculpem, não é a mesma coisa! Gosto de pegar no jornal, sentar-me, e folhear com calma, de trás para a frente ou de frente para trás, lendo tudo com muita atenção, ou fazendo apenas uma diagonal para me informar superficialmente do que se passa. Ao meu ritmo, sem depender de nenhum suporte informático, com o cheiro a jornal, e a tinta a passar ligeiramente para os meus dedos.
Talvez, tal como tudo na vida, isso se deva a ter sido desde nova habituada à presença de jornais (e de quem neles escreve) lá em casa, e que também sempre alertou para a importância de não deixarmos morrer esta importante arte de fazer notícias, e de as escrever em papel, para que todos as possam ler.
Há imensos jornais: os nacionais, os desportivos, os económicos, os diários, os semanários... para todos os gostos e feitios. O meu mano compra todos os dias o Público, o seu preferido. Eu, confesso, gosto imenso de ler o calino. Gosto do seu lado mais familiar, do maior detalhe nas notícias da minha terra (sim, sou uma coimbrinha assumida!), das crónicas escritas sobre a minha cidade, e até das calinadas que de vez em quando por lá surgem.
Mas a crise, dizem vocês. Dinheiro que podia ser gasto em outras coisas ou poupado. Antes de mais, na minha perspectiva (obviamente que quem não tem dinheiro para comida, não irá com certeza comprar jornais!) em tempos de crise há que apoiar as causas de que gostamos e que não queremos que morram. Ora, o Diário de Coimbra concilia duas coisas importantes para mim: ajuda-se a preservação de jornais em papel, e melhora-se o sector jornalístico de Coimbra (haverá alguma cidade verdadeiramente importante no mundo, que não tenha um jornal a condizer com essa condição?). E do ponto de vista económico, lamento se vos desaponto, tenho a dizer que fiquei a ganhar!Quando fiz a assinatura do jornal ganhei 3 mensalidades do ginásio que frequento. Sim, além de tudo, ainda fiquei a ganhar também monetariamente.
E sabe bem, quando se chega do estrangeiro, sentar-me calmamente a beber café e pôr as notícias em dia!
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